Publicidade
SÃO PAULO – O cerco fechado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem gerado reações diversas no meio político. Do lado governista, no alto escalão do poder Executivo, a leitura é que existe um desejo grande de os investigadores conseguirem “pegar” o líder petista. Devido à sua liderança “bastante sólida” e de seu nome “superconhecido” no Brasil, o ex-presidente virou “objeto de desejo” das investigações, observou o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.
A declaração do ministro veio após a Polícia Federal deflagrar a fase Triplo X, que conduziu as investigações a pontos mais próximos ao apartamento ligado ao ex-presidente, no litoral paulista. “Eu acho que há uma certa obsessão que acaba se confundindo, como se toda operação tivesse o objetivo… E a gente tem testemunhos de pessoas, inquéritos, depoimentos que sempre se busca a tentativa de contaminar o presidente Lula”, afirmou Wagner, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (28).
Para o responsável pela articulação política do governo Dilma Rousseff, existe hoje um desserviço nessas ofensivas. “Acho que, sinceramente, [Lula] deveria ter um tratamento mais respeitoso”, disse. Ele pede que as pessoas “aguardem um pouquinho as investigações antes de colocar carimbos”. De todo modo, a reportagem diz que o núcleo de ministros próximos à presidente acreditam que eventual prisão de Lula não deve acontecer.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.