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SÃO PAULO – De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, afirmou em conversa a amigos que considerava importante que três pessoas saíssem poupadas da avalanche política.
São estas as pessoas a “serem poupadas”: Lula, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso. Isso para que o País não “derreta”, segundo o relato do interlocutor do empreiteiro à coluna. De acordo com a colunista, Emílio Odebrecht não se referia à delação de executivos da empresa apenas, mas sim ao cenário geral do país. Marcelo está fazendo acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
A colunista diz ainda que a revelação feita em acordo de delação por executivos da Odebrecht sobre dinheiro de caixa dois para o PMDB a pedido do presidente interino Michel Temer e para a campanha de José Serra (PSDB-SP) à presidência em 2010 tem impacto noticioso, mas foi recebida com alívio por aliados de ambos.
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Os relatos como estãos poupam os personagens de serem enquadrados em acusações mais graves, como corrupção e formação de quadrilha. A contribuição não contabilizada pode ser enquadada em crime eleitoral, de punição branda e mínima chance de prisão. Contudo, a Lava Jato não aceita a versão de contribuições desinteressadas para campanhas eleitorais via caixa dois, insistindo na revelação de contrapartidas, o que enquadraria a doação dos recursos em propina pura e simples. Por isso, as delações podem sofrer alterações.
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