Lula propõe medidas para crise financeira não se tornar “terremoto social e político”

Para o presidente, os países sul-americanos e árabes devem mostrar que são capazes de sugerir soluções à crise no G-20

Anderson Figo

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SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira (31) em seu discurso na Cúpula América do Sul – Países Árabes, em Doha, capital do Catar, que os países das duas regiões devem propor no próximo encontro do G-20 medidas para que a crise financeira internacional não resulte em um “terremoto social e político”.

“O mundo estará atento sim, para saber se a América do Sul e os países árabes serão capazes de propor medidas que evitem que uma crise financeira se transforme em um terremoto social e político”, afirmou o presidente sobre a reunião marcada para a próxima quinta-feira (2) na capital inglesa.

Ainda sobre o G-20, Lula ressaltou que as medidas de estímulo às economias não devem resultar em práticas protecionistas, com ações isoladas de cada país. Segundo ele, este ato agravaria as turbulências da crise, provocando um “efeito dominó difícil de reverter”.

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Rodada Doha

A conclusão da Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio) foi defendida mais uma vez pelo presidente, como um instrumento de que garanta aos países agrícolas pobres a possibilidade de fazer com que o comércio alavanque seu desenvolvimento.

“Apenas assim os países que mais contribuíram para a crise financeira, para a degradação do meio ambiente, para o desequilíbrio no comércio e para a insegurança coletiva assumirão suas responsabilidades, somente assim os países em desenvolvimento terão voz e representação adequadas”, concluiu Lula.

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