Lula prepara giro por redutos bolsonaristas e promete entregas para o agro

A partir desta semana, Lula deve passar por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais

Equipe InfoMoney

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a Cerimônia de Abertura da 4ª Conferência Nacional de Cultura – Democracia e Direito à Cultura, em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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Preocupado em ganhar terreno e diminuir a rejeição que enfrenta em setores ligados ao agronegócio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve começar nesta semana a fazer um giro por estados nos quais há forte apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A expectativa do governo federal é a de que Lula participe de inaugurações e anuncie entregas para o agro, para tentar uma aproximação maior com o setor – o principal responsável pelo crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no ano passado.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), disse ao site Poder360 que Lula fará anúncios importantes “em todos os estados que vai visitar”.

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O primeiro compromisso do presidente será a inauguração de uma fábrica de fertilizantes na Serra do Salitre, em Minas Gerais – estado em que Lula derrotou Bolsonaro por uma diferença de 0,4 ponto percentual nas eleições de 2022.

Dois dias depois, será a vez de visitar Porto Alegre, também para entregas direcionadas ao agro. Nas próximas semanas, Lula também passará por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás.

Em fevereiro, Fávaro já havia anunciado que Lula pretendia se aproximar de empresários de diferentes setores do agronegócio.

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“No final do ano passado, nós começamos a trazer [empresários] aqui no Palácio do Planalto, para conversar com ele, reivindicar, trocar ideias. Ele já pediu para retomar isso. Já tem três setores da economia do agro que querem visitas com o presidente”, afirmou o ministro.

Em junho de 2023, Lula disse que a restrição que setores do agro tinham em relação ao seu governo era “ideológica”, não por razões econômicas.

“Eu tenho noção do que fizemos, tenho noção que o problema deles conosco é ideológico. Não é dinheiro. Vamos fazer um bom plano Safra porque queremos que a agricultura brasileira continue produzindo, plantando cada vez mais, para a gente continuar exportando”, afirmou, na época.

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