Lula perde posição em ranking de popularidade na América do Sul; veja os preferidos

Presidente brasileiro caiu para quarto lugar; escândalo do INSS coincide com piora na imagem

Marina Verenicz

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com ministro da Educação, Camilo Santana, para assinatura

do Decreto da Nova Política de Educação a Distância (EaD). Palácio do Planalto, Brasilia - DF.

 

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com ministro da Educação, Camilo Santana, para assinatura do Decreto da Nova Política de Educação a Distância (EaD). Palácio do Planalto, Brasilia - DF. Foto: Ricardo Stuckert / PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu uma posição no ranking de popularidade dos chefes de Estado da América do Sul entre abril e maio, segundo nova rodada do monitoramento realizado pela CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina.

Lula agora aparece com 47,4% de imagem positiva e 48,8% de imagem negativa, ante 49,7% e 47,7%, respectivamente, na pesquisa anterior. A piora coincide com a ampla repercussão do escândalo de fraudes no INSS, embora as irregularidades tenham se iniciado em gestões anteriores.

Com a nova oscilação, o petista passou a ocupar a quarta colocação no ranking regional, ficando atrás de presidentes de países vizinhos em meio a um cenário político interno mais pressionado.

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A liderança agora é do presidente do Equador, Daniel Noboa, que aparece com 52,1% de imagem positiva. Em segundo lugar está o argentino Javier Milei, com 49%, seguido pelo uruguaio Yamandú Orsi (48,8%). Após Lula, Santiago Peña, do Paraguai, aparece com 46,2% de aprovação.

Em abril, Orsi ocupava o topo da lista com 51,3%, Noboa vinha logo atrás com 51%, e Milei aparecia apenas na quinta colocação (46,3%). O avanço de Milei e a estabilidade de Noboa foram os principais fatores para a reorganização do ranking.

Na parte inferior da lista, aparecem:

A pesquisa ouviu 12.512 pessoas com 18 anos ou mais entre os dias 19 e 22 de maio, em dez países sul-americanos. As entrevistas foram feitas pela internet, com margens de erro de até 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.