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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira, em Brasília, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pediu para que o deputado segure os pedidos de afastamento contra a presidente Dilma Rousseff, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Na avaliação dele, se um processo assim começar a tramitar na Câmara dos Deputados, será muito difícil que a pressão das ruas seja contida. Lula vê a situação de Dilma como gravíssima e precisa do apoio do PMDB para aprovar o pacote de ajuste fiscal. Vale ressaltar que Cunha se declarou que é oposição ao governo em julho.
Ontem, Cunha recebeu o principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff do jurista Miguel Reale Jr. e de uma filha do jurista Hélio Bicudo, Maria Lúcia Bicudo, que representou o pai.
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O documento tem seus argumentos baseados em problemas de responsabilidade fiscal do governo de Dilma Rousseff, nas chamadas “pedaladas fiscais” e em fatos deste mandato e do anterior da presidente. O pedido é considerado é o principal pela oposição, porque seria o mais viável.
Na terça-feira (15), o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou questão de ordem para saber oficialmente como seria a tramitação, na Casa, de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff — requisitos para aceitação, recursos, prazos, emendas e rito de tramitação. Cunha não deu prazo para essa resposta.
“Eu primeiro vou decidir a questão de ordem que foi formulada porque ela pode ter impacto em qualquer decisão ou processo subsequente. Depois que eu decidir a questão de ordem, que será pública, eu vou anunciar em Plenário, mas ainda não tenho condições de decidir. Na verdade, eu mesmo nem a li. Eu pedi que a minha assessoria fizesse um parecer sobre ela e só vou ler com o parecer formatado”, disse Cunha.
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O pedido de Cunha é para que esse parecer da assessoria fique pronto até a próxima segunda-feira (21). O deputado afirmou que responderá o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, protocolado hoje quando se sentir confortável quanto ao conteúdo. “Você nunca pode pedir para um juiz data para ele decidir sobre uma sentença. Ele vai decidir quando se sentir confortável”.
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