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SÃO PAULO – Em reunião na noite de ontem com a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a ela que o Planalto e o PT diminuam os atritos e evitem o enfrentamento público para que o mal-estar não contamine ainda mais a crise no país, informa a Folha de S. Paulo. Lula afirmou não achar construtivo que integrantes do governo e do partido troquem farpas públicas.
O campo das divergências entre o PT e o governo aumentou após entrevista do último domingo do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, para a Folha de S. Paulo, em que ele afirmou que a legenda “se lambuzou” no poder.
O ex-ministro da Justiça Tarso Genro considerou a fala de Wagner “como profundamente infeliz e desrespeitosa, porque generaliza e não contextualiza”. “Com a responsabilidade que ele tem, deveria ser menos metafórico e mais politizado nas suas declarações”, reagiu Tarso. O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, afirmou que o PT sofreu desgaste ao defender o governo de Dilma Rousseff.
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Além disso, ele voltou a pedir que o governo adote medidas concretas para estimular a economia, de acordo com o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor. Porém, não houve detalhamento de quais seriam as medidas.
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, também participaram do encontro. A reunião foi marcada de última hora, no início da tarde de ontem, e mantida em segredo.
Lula e o PT vem cobrando do governo Dilma medidas práticas do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de forma a sinalizar mudanças na política econômica para fazer um aceno à base do partido. O ex-presidente foi um dos entusiastas da troca de comando da Fazenda, responsabilizando Joaquim Levy por fazer acenos apenas ao mercado.
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