Lula move queixa-crime contra Marco Antonio Villa; historiador diz que não “recuará”

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram ontem com uma queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa por afirmações caluniosas contra o ex-presidente

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram ontem com uma queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa por afirmações caluniosas contra o ex-presidente. As supostas injúrias foram ditas no dia 20 de julho deste ano, durante programa ao vivo da TV Cultura

Segundo a nota do Instituto Lula, a ação refere-se a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo.

Villa diz que o  ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”. O historiador deixou claro ainda que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez, afirma a nota do Instituto Lula.

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“Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e por isso foi a justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político”, continua a nota.

A defesa de Lula aponta que as acusações de Villa incorrem em calúnia, injúria e difamação. “Essas afirmações foram emitidas sem qualquer elemento que pudesse respaldá-las”, diz a queixa-crime. “Nesse contexto, verifica-se que o querelado [Villa] passou longe de qualquer comentário jornalístico ou do dever de informar, e promoveu descabidos e rasteiros juízos de valor sobre o querelante [Lula] e, ainda, fez afirmações mentirosas sobre sua trajetória política, conduta e identidade”.

Em nota, Villa afirmou que não vai recuar: “‘Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás. Continuarei combatendo o “projeto criminoso de poder’, sábia definição do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em um dos votos do processo do mensalão”.

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“Tenho por princípio defender os valores republicanos. Vou continuar nesta luta. Nada vai me calar. Vivemos uma quadra histórica decisiva para o Brasil. A hora não é dos fracos. Não tenho medo. Confio na Justiça do meu país’”, afirmou Villa. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.