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SÃO PAULO – A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Justiça irá investigar se a Polícia Federal (PF) cometeu excessos na execução da Operação Navalha. O assunto foi colocado em pauta pela base do governo durante a reunião do conselho político nesta quinta-feira (24).
Os abusos apontados pelos parlamentares vão desde prisões sem base jurídica ao uso desnecessário de força, como utilizar algemas. Walfrido Moraes Guia, ministro das Relações Internacionais, ressaltou que o fato de a PF ter supostamente cometido excessos na realização da operação não desqualifica o conteúdo da ação.
A Operação Navalha foi responsável pela desartiulação de um esquema de fraudes de licitações públicas para obras, como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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Vazamento de informações
Outro assunto que será investigado pelo Ministério da Justiça é o vazamento de informações do inquérito sigiloso da PF sobre a operação. O presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT) afirmou que a imagem de um homem público é impossível de ser recuperada após ser envolvida em um escândalo público.
Tal afirmação refere-se ao ministro Gilmar Mendes do Superior Tribunal Federal (STF), que teve seu nome envolvido de forma errada no escândalo através de uma gravação que vazou da PF, pois na realidade o interlocutor da fonte que foi publicada era apenas um homônimo do ministro.
Chinaglia afirmou que enviou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido para que a Câmara tenha acesso ao inquérito da PF sobre a Operação Navalha, para que ele verifique a suposta lista de 40 nomes que teriam participado do esquema de corrupção.
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