Lula e seu filho entram com ação contra jornalistas da Veja, prefeito e deputado do PSDB

Os repórteres são autores das reportagens de capa da edição nº 2436 da revista, em que reportagem, chamada "A Vez Dele", afirma que uma delação premiada estaria próxima de envolver Lula na Operação Lava Jato

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, abriram três queixas-crime contra dois autores da revista Veja, um deputado federal e um prefeito do PSDB por supostas calúnias da revista. 

Os repórteres são autores das reportagens de capa da edição nº 2436 da revista, em que reportagem, chamada “A Vez Dele”, afirma que uma delação premiada estaria próxima de envolver Lula na Operação Lava Jato. 

“Aquele que seria o autor da delação, o empreiteiro Leo Pinheiro, negou integralmente as informações no mesmo dia da publicação de Veja por meio de nota de seus advogados, e o texto não expôs nenhuma evidência concreta para sustentar as afirmações difamatórias que publicou e divulgou com grande estardalhaço por meio de publicidade física e nas redes sociais”, afirmou o Instituto Lula em nota. 

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É a segunda ação de Lula contra os jornalistas. A primeira, anunciada há cerca de duas semanas, na esfera cível. O ex-presidente não tomou nenhuma medida judicial contra a Veja. 

Já com relação ao deputado do PSDB, Domingos Sávio (PSDB-MG), a ação se reporta às afirmações feitas pelo tucano em entrevista concedida em 9 de fevereiro de 2015 ao programa de rádio “Bom dia Divinópolis”. Na ocasião, Sávio afirmou que o filho do ex-presidente enriqueceu de maneira ilícita e possui fazendas. “A decisão de mover ação penal contra Sávio foi tomada depois que o parlamentar teve oportunidade de se retratar perante o STF, mas preferiu insistir em divulgar mentiras contra o filho de Lula”, afirma a nota.

Já a terceira ação, segundo o Instituto Lula, foi feita contra o prefeito de São Carlos Altomani, que publicou em sua página no Facebook, dizendo que: “não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar por exemplo a empresa Frioboi, que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc” (sic). “Por essas afirmações, Fábio moveu queixa-crime também contra ele”, afirma a nota.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.