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SÃO PAULO – Não são apenas os candidatos à presidente que estão chamando atenção. Neste final de semana, em eventos para lançamento das campanhas do PSDB e do PT, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva trocaram acusações e chamaram atenção.
Tudo começou no sábado, quando FHC afirmou na convenção para lançar a candidatura de Aécio Neves, que “as urnas clamam, querem mudança. Elas cansaram de empulhação, corrupção, mentira e distanciamento entre o governo e o povo”. Apesar de não citar o nome de Lula, as acusações afetaram o petista, que durante o lançamento da candidatura de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo decidiu rebater as falas.
“Ainda ontem, na convenção deles, eu vi o ex-presidente falar que é preciso acabar com a corrupção. Ele deveria dizer quem é que estabeleceu a promiscuidade entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição, em 1996”, retrucou Lula.
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O petista ainda atacou o PSDB ao falar da atual crise hídrica que São Paulo passa, e ainda rebatendo o candidato tucano, Aécio Neves, que afirmou que um tsunami iria varrer o PT do Brasil. “Ora, por que eles não colocam o tsunami pra trazer água de volta pro Sistema Cantareira, que seria muito mais fácil e estaria ao alcance deles?”, disse o ex-presidente.
Lula ainda afirmou que o PT não pode ficar calado diante das acusações de corrupção, e que, neste assunto, seu governo foi bem diferente do de FHC. “A diferença é que nós tiramos o tapete da sala. E eles jogavam tudo pra debaixo do tapete”, completou Lula.
Resposta de FHC
Na manhã desta segunda-feira, FHC publicou em seu Facebook uma nota rebatendo as acusações de Lula, dizendo que quando falou dos corruptos não acusou ninguém específico e que lamenta o nível baixo em que a campanha eleitoral está. Veja a íntegra da nota abaixo:
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“Lamento que o ex-presidente Lula tenha levado a campanha eleitoral para níveis tão baixos. Na convenção do PSDB não acusei ninguém; disse que queria ver os corruptos longe de nós. Não era preciso vestir a carapuça. A acusação de compra de votos na emenda da reeleição não se sustenta: ninguém teve a coragem de levar essa falsidade à Justiça.
Não é verdade que a oposição pretendesse derrubar o presidente Lula em 2005. Na ocasião, pedimos justiça para quem havia usado recursos públicos e privados na compra de apoios no Congresso, o que foi feito pelo Supremo Tribunal Federal.
Apelo às lideranças responsáveis, do governo e da oposição, para que a campanha eleitoral se concentre na discussão dos problemas do povo e nos rumos do Brasil.”
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