Lula é diagnosticado com influenza e cancela viagem à China

Visita já havia sido adiada em um dia e agora está sem data após recomendação médica

Paulo Barros

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Luís Inácio Lula da Silva cancelou sua viagem à China por orientação médica, anunciou a Presidência neste sábado (25). O embarque, inicialmente previsto para a manhã de hoje, já havia sido postergado para domingo (25) após diagnóstico inicial de pneumonia leve na sexta-feira.

O mandatário passou por exames no Hospital Sírio Libanês após retornar das viagens que fez à Paraíba, a Pernambuco e ao Rio de Janeiro. Ao passar por avaliação clínica, foi constatada pneumonia bacteriana e viral por influenza A. O tratamento foi iniciado na sequência.

A médica responsável, Ana Helena Germoglio, recomendou o adiamento da viagem à China até que se encerre o ciclo de transmissão viral, o que foi acatado pela Presidência. O adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas. Ainda não há uma nova data para o encontro.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não irá viajar.

Esta seria a a terceira viagem internacional de Lula e a primeira a um país asiático após assumir seu terceiro mandato – antes, o presidente foi à Argentina e aos Estados Unidos.

O mandatário falaria com empresários e agentes públicos em agenda sobre desenvolvimento sustentável, na segunda-feira (27), em Pequim. A previsão do Ministério das Relações Exteriores era de que pelo menos 20 acordos comerciais fossem assinados durante a visita.

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Também estavam previstas reuniões diplomáticas, incluindo compromisso com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.

Lula também participaria de um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que contaria com a presença de mais de 240 empresários brasileiros.

Uma visita à sede do Novo Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul), também estava na agenda, por ocasião da posse da ex-presidenta Dilma Rousseff, recém-eleita para o comando do banco.

Paulo Barros

Editor de Investimentos