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SÃO PAULO – Depois de avalizar um manifesto em defesa do Partido dos Trabalhadores ao lado de Rui Falcão, o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva disse que os dirigentes do PT devem “levantar a cabeça” e ir à luta para reduzir os estragos à imagem do partido, noticiou a Folha de S. Paulo. Lula qualificou os movimentos de oposição como uma “agressividade odiosa”.
Além de lançar o manifesto, o ex-presidente ainda pediu para que o partido se articule mais em conjunto com movimentos sociais por meio da CUT (Central Única dos Trabalhadores), dando apoio explícito a manifestações organizadas pelo grupo.
O próprio presidente do partido, Rui Falcão, afirmou que pedirá à presidente Dilma Rousseff (PT) para que volte a receber lideranças de movimentos sociais e recrie as conferências nacionais que ocorriam durante a era Lula. O fim das doações de empresas ao PT foi outra bandeira levantada por Falcão.
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Segundo a Folha, no entanto, a imagem que Lula passa nos bastidores não é de tanta confiança como a demonstrada no lançamento do manifesto. Ele estaria, na verdade, bastante preocupado com a deterioração das relações entre o governo e o Congresso e com a paralisação das concessões e das obras públicas.
O tesoureiro do PT suspeito de receber propina no âmbito do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, João Vaccari Neto não esteve na reunião das lideranças do partido. Há rumores de que Lula esteja a favor do afastamento do tesoureiro para tentar recuperar um pouco da imagem do PT, tão desgastada por conta do escândalo.
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