Lula diz que não há como Brasil fracassar na Copa e deixa futuro político em aberto

Em entrevista ao La Reppublica, ex-presidente do Brasil destacou legado de seus oito anos à frente da presidência e afirmou que a defesa do emprego é o mais importante

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em entrevista ao “La Reppublica” publicada no último domingo (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o legado econômico de suas duas gestões ao comentar a crise econômica na zona do euro.

“Do ponto de vista macroeconômico, qual outro País, além da China, criou condições para o crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que é melhor reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação”, ressaltou.

E afirmou, a Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil, será a melhor da história. O único risco que corremos é não ganharmos em campo”, minimizando os atrasos nas construções. E afirmou que o País sairá da Copa fortalecido. 

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 Em entrevista ao jornal italiano, Lula também descartou que voltará a disputar a presidência este ano, mas deixou em aberto o seu futuro político. “Depois, não posso descartar nada, a política é imprevisível”, afirmou. Porém, ele ressaltou que a natureza é implacável e que, em 2018, ele estará com 72 anos.

Sobre os protestos de rua, Lula afirmou que eles são naturais e que não poderia condená-los, ainda mais levando em conta o seu passado sindical. “A ascensão social funcionou. Agora os brasileiros querem mais Essa é a efervescência de nossa sociedade: a democracia não é um pacto de silêncio, mas a busca por melhores condições.”

Em relação à crise venezuelana, Lula disse que o atual presidente Nicolás Maduro errou em não dialogar com a oposição e comentou ainda sobre a prisão do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, na Itália, afirmando que é “preciso respeitar a Justiça Italiana”. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.