Lula diz que governo vai lançar plano para ampliar oferta de crédito consignado

Em entrevista, presidente diz que novo desenho garantirá acesso à modalidade de crédito para mais de 40 milhões de pessoas

Equipe InfoMoney

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o videocast "Conversa com o Presidente" (Ricardo Stuckert/PR)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na terça-feira (27), que seu governo lançará crédito consignado para todos os trabalhadores, ampliando assim a participação de quem trabalha na iniciativa privada na modalidade − atualmente muito comum entre aposentados, pensionistas e servidores públicos.

“Nós vamos anunciar mais coisas importantes ainda. Está tudo pronto. Nós vamos anunciar crédito consignado para o conjunto da classe trabalhadora brasileira, porque hoje o crédito consignado é só para aposentados e funcionários públicos. E são mais de 40 milhões de pessoas que vão ter acesso ao consignado”, disse.

As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no programa “É notícia”, transmitido ontem à noite pela RedeTV!.

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O consignado é uma das modalidades de crédito com taxas mais baratas no mercado, que costumam ficar abaixo de 3% ao mês nas principais instituições financeiras. Ele funciona por meio de desconto direto na folha de pagamento, o que facilita nas garantias oferecidas e na capacidade de cobrança pelos bancos.

Atualmente, há três formas deste crédito: 1) o consignado público, destinado a funcionários públicos; 2) o consignado privado, para trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada; e 3) o consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), destinado a aposentados e pensionistas.

Na entrevista exibida ontem, Lula também criticou o nível de concentração de renda no Brasil e disse que uma maior distribuição de riquezas garantirá um desempenho mais favorável da economia.

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“Quando todo mundo tem um pouco, todo mundo consome, todo mundo compra, todo mundo investe. A economia vai, e vai de vento em popa”, disse.

O presidente pontuou, ainda, que seu desejo é criar um país “de classe média” e “fazer o pobre virar um cidadão de primeira classe”.

“O que queremos é que o dinheiro chegue na mão das pessoas mais humildes, do trabalhador de fábrica, da empregada doméstica, da comerciária. Nós queremos criar um país de classe média, um país de padrão de consumo de classe média, um país de educação de classe média, um país de transporte de classe média”, afirmou.

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