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SÃO PAULO – Em entrevista à BBC, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que tem esperança de que a presidente afastada Dilma Rousseff consiga barrar o impeachment.
Ele ainda afirmou que a sua sucessora vai se “expor corajosamente” no Senado “para que o Judas Iscariotes possa acusá-la na frente dela”. Afirma que o presidente interino, Michel Temer, é constitucionalista e “sabe” que a antecessora é vítima de um “golpe parlamentar”.
E destacou: “se a Dilma não conseguir convencer 28 senadores, ela vai estar fazendo um gesto histórico neste País”, disse. Lula disse ainda apostar no julgamento da história: “às vezes a história demora séculos para julgar e eu trabalho com isso. A história não termina dia 29. Ela começa dia 29.”
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Ele ainda afirmou que Dilma “demorou ou não percebeu que estava entrando menos dinheiro” no caixa do Tesouro Nacional e reiterou não ter medo de ser preso. Lula se diz alvo de mentiras e aponta que seu partido não deve pedir desculpas pelo acusações de corrupção. “Quem tem que pedir desculpas é quem está inventando acusações.”
No mesmo dia, a Folha de S. Paulo destacou que Dilma se diz tranquila sobre o interrogatório a que ela será submetida no Senado na próxima semana. “Se me hostilizarem, não será problema meu”, afirmou a aliados. “Se o Senado quiser repetir a sessão da Câmara, é um problema do Senado”, completou, referindo-se à votação de 17 de abril, em que deputados autorizaram a abertura do processo de impeachment com saudações, inclusive, ao torturador de Dilma, o coronel Carlos Brilhante Ustra.
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