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SÃO PAULO – Na noite da véspera, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contestou uma declaração atribuída a ele em entrevista publicada pelo jornal italiano La Reppublica, no último domingo (9).
A publicação creditou a Lula a frase: “do ponto de vista macroeconômico, qual outro País, além da China, criou condições para o crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que é melhor reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação”.
Porém, a gravação da entrevista, reproduzida no site do Instituto Lula, mostrou outra afirmação. “Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego”, afirmou o ex-presidente.
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Outros pontos
Em entrevista ao jornal italiano, Lula também descartou que voltará a disputar a presidência este ano, mas deixou em aberto o seu futuro político. “Depois, não posso descartar nada, a política é imprevisível”, afirmou. Porém, ele ressaltou que a natureza é implacável e que, em 2018, ele estará com 72 anos.
Sobre os protestos de rua, Lula afirmou que eles são naturais e que não poderia condená-los, ainda mais levando em conta o seu passado sindical. “A ascensão social funcionou. Agora os brasileiros querem mais Essa é a efervescência de nossa sociedade: a democracia não é um pacto de silêncio, mas a busca por melhores condições.”
Em relação à crise venezuelana, Lula disse que o atual presidente Nicolás Maduro errou em não dialogar com a oposição e comentou ainda sobre a prisão do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, na Itália, afirmando que é “preciso respeitar a Justiça Italiana”.
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