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SÃO PAULO – A assessoria de imprensa do Instituto Lula desmentiu uma matéria da Folha de S. Paulo que atribuía ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarações de que a atual presidente Dilma Rousseff teria dado um “tiro no pé” ao jogar dúvidas sobre o embasamento técnico e jurídico apresentado para a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras (PETR3; PETR4), em 2006, quando estava à frente do conselho de administração da empresa.
Em nota, a assessoria do ex-presidente disse que as declarações não foram feitas por ele em público ou privado. E lamenta a reincidência do jornal em “invencionices”, que apenas desinforma os leitores e conspira contra a verdade.
Segundo reportagem da Folha publicada na manhã desta sexta-feira, Lula teria dito em conversas reservadas que Dilma agiu por impulso em sua declaração sobre Pasadena, na tentativa de tirar o foco das investigações sobre ela, temendo desgaste político em ano eleitoral, mas acabou abrindo espaço para ataque da oposição.
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O efeito, no entanto, teria sido um “tiro no pé” da presidente, porque trouxe para o Planalto uma crise que, até então, estava dentro da Petrobras e pode ser usado agora por opositores para jogar a petista na defensiva. Na última quinta-feira, o senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB) pediu CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras para apurar a compra, enquanto a outro pré-candidato à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) criticou em seus perfis nas redes sociais as supostas irregularidades na compra da refinaria e disse que o Brasil está perplexo diante das últimas notícias veiculadas sobre a Petrobras.
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