Lula defende cobrança de impostos e quer aprovação da CPMF

Presidente afirma, em Florianópolis, que "mal" do Brasil, no passado, estava em arrecadar poucos impostos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (5), em Florianópolis, que, como o brasileiro aumentou sua renda, é natural que pague mais impostos.

Quando questionado sobre a possibilidade de revisão na carga tributária, o presidente rebateu a pergunta com dados de impostos que não são ou não serão mais cobrados. Lula argumentou que os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 32 bilhões em 2006, por conta da desoneração fiscal, e perderá mais R$ 5 bilhões devido à Lei Geral da Micro e Pequena empresa, motivadora da criação de imposto diferenciado para o setor.

Quanto mais imposto, melhor

Lula justificou a necessidade de maior arrecadação de tributos para a continuação da política social. Além disso, analisou que o “mal” do Brasil, no passado, foi a pouca arrecadação de impostos.

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“A verdade é que as pessoas estão pagando mais, porque estão ganhando mais. É só ver os lucros dos bancos, os lucros das mil maiores empresas brasileiras, que vocês vão perceber que as pessoas estão ganhando mais e, portanto, têm que pagar mais. É assim no Brasil e é assim em qualquer parte do mundo”, destacou o presidente.

Mais sobre a CPMF

As declarações do presidente ocorrem em meio à votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). “Eu estou convencido que a Câmara e o Senado vão aprovar a CPMF. A CPMF é um imposto justo”, respondeu quando questionado sobre a possibilidade de aprovação do “imposto do cheque”.

A PEC (proposta de emenda da Constituição) que prorroga a CPMF até 2011 ainda precisa ser aprovada pelos deputados no segundo turno. A votação está prevista para começar na próxima terça-feira (9), antes de seguir para o Senado.

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A razão da viagem

O presidente viajou para a cidade de Florianópolis, a fim de participar da assinatura de termo entre os governos federal e de Santa Catarina, para o início do processo de transferência do controle do Banco Estadual de Santa Catarina (Besc) para o Banco do Brasil.

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