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SÃO PAULO – Na última terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu articular uma estratégia para reverter votos que levaram ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, com 55 votos a favor da continuidade do processo de impeachment e 22 contra na semana passada.
Conforme informa o jornal O Estado de S. Paulo, em reunião na manhã de terça com senadores do PT em São Paulo no Instituto Lula, o petista afirmou ser possível atuar na mudança de posição de 10 a 12 votos de senadores que concordaram com a abertura do processo de impeachment de Dilma, mas poderiam futuramente absolvê-la no julgamento. Batizada de “formiguinha”, a estratégia foca em duas frentes principais: convencer senadores para impedir que votem pela condenação da presidente e reforçar o discurso de que o impeachment de Dilma é um golpe.
As ações dependem diretamente do sucesso do governo interino de Michel Temer, avalia o petista. Lula prometeu se empenhar para conversar com senadores que, a seu juízo, poderiam mudar de voto no julgamento. Porém, para Lula, as chances de reversão do quadro são ínfimas, mas não se pode deixar de manter a pressão.
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Enquanto isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou a aliados que não vê chances da presidente retomar o poder após seu afastamento, destaca a Folha de S. Paulo. Para Renan, mesmo uma gestão tortuosa do presidente interino, Michel Temer (PMDB), não seria suficiente para reerguer a petista politicamente.
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