Lula: adversários têm bronca sem explicação de Dilma e deveriam “agradecer a Deus”

Ex-presidente também falou sobre convite da Polícia Federal, que ficou sabendo pela imprensa, avaliando que há motivações eleitorais

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em discursos recentes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido a força política de sua sucessora, Dilma Rousseff, e se defendido sobre a divulgação de um convite da Polícia Federal sobre o caso do mensalão. 

A instituição alega que o convite para que ele seja ouvido foi feito em fevereiro e reiterado, mas ele negou ter recebido qualquer comunicação, sabendo do caso somente pela imprensa. E, para ele, a divulgação deste convite da PF “é claramente eleitoral. O que não é comportamento da Polícia Federal”, afirmou o presidente após comício em Santo André (SP).

De acordo com informações de jornais, faz sete meses que a Polícia Federal tenta obter o depoimento do ex-presidente Lula como testemunha no inquérito sobre supostos repasses ilegais da Portugal Telecom ao PT.

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As investigações foram abertas em 2012, após novas declarações do publicitário Marcos Valério de Souza, operador do chamado “mensalão”. Valério acusou Lula de intermediar pagamento de R$ 7 milhões ao partido, com o objetivo de pagar dívidas da campanha, de acordo com um depoimento prestado para a Procuradoria Geral da República.

Já em comício em Ceilândia, no entorno de Brasília, Lula defendeu Dilma. O ex-presidente afirmou que não “tem explicação sociológica nem econômica a bronca que eles [adversário] têm da presidente Dilma Rousseff”, de acordo com informações do Valor Econômico

“Eles [os adversários] deveriam se ajoelhar e agradecer a Deus todos os dias, porque quando colocamos dinheiro nas mãos do pobre, o pobre melhorou de vida, mas eles [os adversários] ganharam mais dinheiro”, disse o ex-presidente. “Mesmo assim eles não toleram a presidente Dilma”, completou.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.