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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado, nesta sexta-feira (24), com pneumonia leve e adiou a viagem oficial para a China em pelo menos um dia. O embarque estava inicialmente previsto para a manhã de sábado (25).
Ontem, o mandatário passou por exames no Hospital Sírio Libanês, após retornar das viagens que fez à Paraíba, a Pernambuco e ao Rio de Janeiro. As agendas desta sexta foram canceladas, e Lula deve permanecer no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
O quadro de saúde de Lula e o adiamento da viagem internacional foram confirmados pela assessoria do presidente.
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“O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva está no Alvorada após exames no hospital Sírio Libanês ontem à noite. O presidente está com pneumonia leve e irá, por conta disso, adiar para domingo o início da sua viagem para a China”, diz a nota.
Agenda da viagem
O primeiro compromisso de Lula na China seria um encontro com empresários e agentes públicos sobre desenvolvimento sustentável, na segunda-feira (27), em Pequim.
Já os principais eventos diplomáticos da viagem estão previstos para terça-feira (28), quando Lula terá reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
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O dia seguinte será dedicado a um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a participação de mais de 240 empresários brasileiros.
No dia 30, o presidente Lula irá a Xangai, onde visitará a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul). Na ocasião, a ex-presidenta Dilma Rousseff tomará posse no comando do banco.
Será a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir seu terceiro mandato. Mas a viagem à China é a terceira internacional de Lula após a posse no cargo; o presidente já foi à Argentina e aos Estados Unidos. A previsão do Ministério das Relações Exteriores é que pelo menos 20 acordos comerciais serão assinados durante a visita.
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(com Agência Brasil)
