Luiz Fachin diz que não tem militância política e nega ligações com o PT

Ele informou que, na década de 80, chegou a ser filiado ao PMDB, mas esclareceu que a ficha jamais foi validada e que, desde então, não militou em nenhuma outra legenda

Equipe InfoMoney

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Indicado pela presidente Dilma Rousseff para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o jurista Luiz Edson Fachin negou hoje (12), durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, qualquer ligação com o PT. Ele informou que, na década de 80, chegou a ser filiado ao PMDB, mas esclareceu que a ficha jamais foi validada e que, desde então, não militou em nenhuma outra legenda.

O advogado afirmou ainda que nunca fiz proselitismo político-partidário. Acrescentou que tem alunos de todas as inclinações político-ideológicas como testemunhas dessa afirmação.

Sobre a elaboração do site “ Movimento Fachin Sim” http://fachinsim.com.br/, criado semana passada para responder críticas sobre o exercício da advocacia privada ao mesmo tempo em que era procurador do estado no Paraná, Fachin informou que contou com um profissional da área de comunicação na montagem do portal.

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“Esse profissional me auxiliou e, em alguns momentos, tomou algumas providências para prestar alguns esclarecimentos. Não tive conhecimento [ dos detalhes] da contratação dessesite. Confesso que não tenho a informação de quanto foi pago, mas não tenho nenhum problema em, assim que obtê-la, divulgar a vossa excelência”, disse o advogado ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), autor do questionamento.

De acordo com o jurista, sua atuação política limitou-se à gravação de vídeos em apoio a alunos que se candidataram a cargos públicos por diferentes partidos. Também confirmou que integrou a equipe de José Richa no Paraná, pai do atual governador Beto Richa (PSDB), durante campanha eleitoral ao governo do estado.

Em relação às declarações políticas, Luiz Fachin disse que é alinhado com as pessoas que querem o progresso do país. Nesse sentido, afirmou que se considera um progressista, mas preservando direitos, interesses privados e as liberdades individuais.

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“Não tenho nenhuma dificuldade e nenhum comprometimento, caso eventualmente venha vestir a toga do STF, em apreciar e julgar qualquer um dos partidos políticos da Federação, sejam eles de quaisquer aspectos ideológicos ou programáticos”, concluiu.

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