Líderes do PSB não descartam aproximação com tucanos, mas seguem confiantes na vitória de Marina

Ligeira queda da ex-senadora nas pesquisas de intenção de voto teria contribuído para o novo posicionamento do partido

Paula Barra

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SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO – Pouco menos de uma hora para o início do último debate entre os presidenciáveis, que será realizado pela Rede Globo, os ânimos estão tranquilos entre os principais aliados de Marina Silva, do PSB. Nem mesmo a recente queda nas pesquisas de intenção de voto parece preocupar os correligionários da ex-senadora.

Mais cedo, o Ibope mostrou que, numa simulação de primeiro turno, Dilma Rousseff, do PT, permaneceu à frente, com 40%, seguida por Marina, com 24%. Aécio Neves (PSDB) detém apoio de 19% do eleitorado. Em um eventual segundo turno, a presidente tem 43%, ante 36% de Marina,

Já a nova leitura do Datafolha mostrou que Dilma conta com os mesmos 40%, enquanto a candidata do PSB recuou para 24%, seguida pelo tucano, com 21%. Numa simulação de segundo turno, a petista aparece com 48%, enquanto a ex-senadora detém 41%.

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Ainda que os pessebistas não demonstrem preocupação, o desempenho nas recentes pesquisas teria contribuído para que o partido tenha se aproximado do PSDB nos últimos dias, sugerem líderes da sigla. Uma possível aliança com os tucanos poderia proporcionar ao PSB o capital de voto necessário para derrotar a candidata à reeleição.

A aproximação, porém, nada teria a ver com Marina, que está se preservando e poderia se envolver diretamente nas negociações caso passe ao segundo turno. Diferentemente do seu partido, Marina não deve se posicionar se não conseguir passar para a próxima fase da corrida presidencial.

Roberto Amaral, presidente nacional do PSB, voltou a dizer que não há nenhum racha no partido, motivada por diferenças entre ele e o candidato à vice-presidência, Beto Albuquerque. “Revimos nosso calendário e resolvemos adiar a eleição do diretório nacional, mas isso não foi motivado por nenhuma briga entre nós”, pontuou Amaral. “Estamos todos unidos por algo maior: a vitória de Marina no segundo turno”.

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No mesmo sentido, Walter Feldman, coordenador da campanha do PSB, destacou que qualquer apoio será bem recebido pela campanha pessebista no segundo turno. Ele, porém, nega que os números do levantamento divulgado há pouco sejam preocupantes. “A Marina vai passar ao segundo turno. Nossos trackings apontam que ela terá uma vantagem de 10 milhões de votos frente ao Aécio”, concluiu.

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