Líderes da base e da oposição dizem que votação do ajuste depende da sinalização do PT

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse que o partido tem convicção de que é necessário o ajuste fiscal: "temos de ver se o PT tem a mesma convicção”

Equipe InfoMoney

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Líderes de partidos da base e da oposição disseram que a votação da base aliada a favor das medidas provisórias que fazem parte do ajuste fiscal e dificultam o acesso a benefícios como o seguro-desemprego e o seguro-defeso (MPs 664/14 e 665/14) vai depender da sinalização dos parlamentares do PT.

A medida provisória do seguro-desemprego (665/14) já tranca a pauta do Plenário. Já a MP da pensão por morte (664/14) pode ser votada pela comissão mista nesta tarde e então passará a trancar as votações em Plenário.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse que o partido tem convicção de que é necessário o ajuste fiscal. “Temos de ver se o PT tem a mesma convicção”, afirmou.

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Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a base precisa se acertar e o PT precisa assumir as reformas propostas pelo governo. “Para o PT exigir da base, ele precisa dar o exemplo e votar fechado com os projetos do governo.” Segundo ele, os partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS e SD) devem obstruir as votações desta tarde. “Para se ter ajuste, a conta vai ter de ser distribuída. A oposição vai resistir, o governo não corta na carne”, afirmou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reafirmou seu apoio ao ajuste fiscal para sinalizar o compromisso do Brasil frente aos investidores em acertar a economia. Ele defendeu a votação do texto nesta semana, em homenagem aos 15 anos da sanção da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101/00), “marco no controle das contas públicas”.

A reunião de líderes acontece agora, mas está esvaziada por outros eventos da Câmara dos Deputados como audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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Manifestantes
O líder do SD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), disse que vai lutar para derrotar o governo. Segundo ele, das 250 pessoas liberadas pelo presidente da Câmara para acompanhar a votação das medidas de ajuste fiscal das galerias do Plenário, cerca de 180 serão de pessoas contrárias aos textos, indicadas pelo partido. O total de manifestantes tinha sido dividido entre os partidos e o líder do SD afirmou que outros partidos cederam sua cota para ele.

Durante a votação do projeto que regulamenta a terceirização (PL 4330/04), as galerias da Câmara não foram liberadas para manifestantes, o que gerou críticas entre os deputados.

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