Líder do PT na Câmara diz que Lula vai ‘entrar em campo’ para aprovação de Messias

Messias será sabatinado na CJJ no dia 10 e, posteriormente, terá sua indicação votada pelos 27 membros da comissão no Senado

Estadão Conteúdo

Lula e Jorge Messias, ministro da AGU e indicado ao STF. Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil
Lula e Jorge Messias, ministro da AGU e indicado ao STF. Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil

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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), disse nesta quarta-feira, 26, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai “entrar em campo” para ajudar na aprovação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado.

“É prioridade central do governo, a aprovação do nome do Messias. A questão do Messias, da aprovação do Messias, é sim muito importante. O presidente Lula vai entrar em campo, a prioridade central do governo”, afirmou Lindbergh no Planalto, antes da cerimônia de sanção da lei que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil.

O deputado declarou ter “convicção” que o nome do atual advogado-geral da União será aprovado pelo Senado. O presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou a sabatina para 10 de dezembro. O tempo curto para convencimento dos senadores foi um recado de Alcolumbre por sua insatisfação com a indicação de Messias. O preferido dele era Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado.

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Messias será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, posteriormente, terá sua indicação votada pelos 27 membros da comissão. Placar do Estadão mostra que, até o momento, são contabilizados seis votos “não” ao ministro no STF, cinco “sim” à condução do chefe da AGU ao Supremo e quatro indecisos.

Lindbergh também protagoniza um atrito com a cúpula do Congresso. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou publicamente que rompeu com o líder petista. O deputado minimizou o fato, dizendo que isso é uma “questão menor” e que estaria preocupado mesmo se esse rompimento fosse com Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais do governo.

Motta e Acolumbre não compareceram à cerimônia de sanção da ampliação da faixa de isenção do IR na manhã desta quarta no Planalto.