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SÃO PAULO – Dilma Rousseff nem completou seis meses de seu segundo mandato e já há quem pense nas eleições presidenciais de 2018.
E uma chapa já ganhou destaque. Após a saída do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) do PP, Levy Fidelix (PRTB), candidato derrotado à Presidência da República nas eleições de 2014, anunciou que os dois podem estar juntos nas próximas eleições para presidente.
“A notícia já está se espalhando por todo o Brasil e com certeza deve assustar o pessoal da esquerda corrupta que se apoderou do poder”, disse Levy em seu site oficial.
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“Bolsonaro e toda sua família serão muito bem-vindos ao PRTB. Tanto ele como seus filhos são homens corretos, íntegros e honestos, e suas posições políticas e pessoais visam sempre o bem-estar da família tradicional brasileira. O nosso partido tem em suas principais diretrizes a defesa da família e da pátria e, por isso, tenho certeza que toda a família Bolsonaro seria de enorme valor ao nosso partido”, afirmou Levy.
Vale ressaltar que tanto Levy Fidelix quanto Jair Bolsonaro são conhecidos por ideias conservadoras. Em março, Fidelix foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 1 milhão, em indenização por danos morais, a movimentos ligados à população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).
A decisão foi tomada com base em declarações feitas pelo então presidenciável durante debate pré-eleitoral transmitido pela Rede Record em setembro do ano passado, quando Levy Fidelix usou expressões como “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz” ao se referir a casais homossexuais.
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Em abril, a Justiça do Rio de Janeiro condenou Bolsonaro a pagar uma indenização de R$ 150 mil por declarações contra os homossexuais feitas no programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido em março de 2011. Bolsonaro disse, durante o programa, que nunca passou pela sua cabeça ter um filho gay porque seus filhos tiveram uma “boa educação”, com um pai presente. “Então, não corro esse risco”.
Em outro momento, no qual respondeu a perguntas de espectadores, Bolsonaro disse que não participaria de um desfile gay porque não promoveria “maus costumes” e porque acredita em Deus e na preservação da família.
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