Justiça bloqueia R$ 3 milhões em conta do ex-diretor da Petrobras Renato Duque

De acordo com depoimentos de investigados que fizeram acordo de delação premiada, Duque recebia propina enquanto estava no cargo

Equipe InfoMoney

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Um relatório do Banco Central enviado ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, identificou R$ 3,2 milhões na conta-corrente do ex-diretor de Serviços da Petrobras (PETR3;PETR4) Renato Duque, um dos presos na operação.

De acordo com depoimentos de investigados que fizeram acordo de delação premiada, Duque recebia propina enquanto estava no cargo. A defesa do ex-diretor nega as acusações e afirma que não há motivos para que Duque continue preso.

As informações foram prestadas por solicitação do juiz, que determinou a quebra do sigilo bancário de 15 investigados na última terça-feira (18). O valor total bloqueado é R$ 47 milhões. Após rastreamento das contas, a medida foi cumprida parcialmente pela falta de saldo. Todos os valores encontrados foram transferidos para uma conta da Justiça Federal na Caixa Econômica Federal.

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O relatório mostra que também foram bloqueados R$ 8,5 mil na conta do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, em uma conta no Citibank, e R$ 304 em outra conta, no Santander. Soares é citado em depoimentos de delação premiada como arrecadador de propina do PMDB. O partido afirma que o empresário não tem ligações com a legenda.

As contas de Valdir Lima Carreiro, presidente da empresa Iesa, e de Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia, estão zeradas.

As informações também apontam os valores encontrados nas contas dos executivos de empreiteiras presos na operação:

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Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS – R$ 46.885,10;
Ricardo Ribeiro Pessoa, responsável pela UTC Participações: R$ 10.138.792,61;
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 52.357,15;
Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente da Camargo Corrêa: R$ 852.375,70;
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da Construtora OAS: R$ 691.177,12;
Sergio Cunha Mendes, diretor da Mendes Júnior:  R$ 700.407,06;
Gerson de Mello Almada, presidente da Engevix: R$ 22.615.150,27;
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$ 101.604,140;
Othon Zanóide de Moraes Filho, diretor da Queiroz Galvão: R$ 166.592,14.
Idelfonso Colares Filho, Queiroz Galvão: R$ 7.511,80
Walmir Pinheiro Santana, da UTC Participações: R$ 9.302,59

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