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SÃO PAULO – O juiz responsável pela Operação Custo Brasil, Paulo Bueno de Azevedo, decretou nesta terça-feira (5) o bloqueio de mais de R$ 102 milhões do PT e do ex-tesoureiro da sigla João Vaccari Neto, preso há mais de um ano na Lava Jato. Além disso, o mesmo valor foi bloqueado do ex-ministro Paulo Bernardo.
Em sua decisão, o juiz afirma que dois delatores diferentes apontam “Vaccari como uma espécie de mentor do esquema de desvio de dinheiro do caso Consist” e o PT como “principal beneficiário do esquema”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a PF, de 2010 a 2015, o ministério do Planejamento superfaturou em R$ 100 milhões um contrato com a empresa de tecnologia Consist. Esse dinheiro teria sido usado para pagar propina a servidores, entre eles o ex-ministro, e para abastecer o caixa do PT.
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Responsável por gerir um sistema de empréstimo consignado a servidores, a Consist teria recebido R$ 1 de cada parcela paga pelos funcionários, quando o valor de mercado desse serviço seria de R$ 0,30. Segundo a investigação, o PT também tinha participação ativa no esquema.
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