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SÃO PAULO – Apesar das atenções ainda voltadas para o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o mercado já parece trabalhar com um desfecho favorável para o presidente e até um placar foi apontado para a votação final: 4 a 3 contra a cassação. A projeção é baseada no que já foi exposto pelos ministros até o momento.
Não é nada certo, mas especialistas já indicam que o relator do processo, Herman Benjamin, e a ministra Rosa Weber devem votar pela cassação. Existe uma dúvida maior sobe o ministro Luiz Fux, mas a expectativa é que ele também siga esta linha.
Enquanto isso, pelas falas, a expectativa é que Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira de Carvalho e Gilmar Mendes votem por não cassar a chapa. Com a sessão suspensa na noite desta quinta-feira (8), a projeção é que a decisão final seja tomada na tarde de sexta-feira (9).
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No mercado, essa ideia de vitória de Teme chegou a ajudar Ibovespa a subir, mas nesta quinta outras questões envolvendo a história do jatinho da JBS usado por Temer e mesmo o futuro das reformas e do apoio que o presidente terá mesmo se se salvar no TSE ajudaram a pressionar o índice, que voltou a cair.
Em sessão que terá início às 9h (horário de Brasília), Benjamin deve encerrar seu voto, para na sequência, os outros seis votarem, na ordem: Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira, Rosa Weber, Luiz Fux, e o presidente do tribunal, Gilmar Mendes. Cada um terá 20 minutos para argumentar.
Esta tarde, em seu voto, o relator disse que há provas de que a chapa Dilma-Temer praticou abuso de poder político e econômico na eleição presidencial de 2014. Benjamin, no entanto, ponderou que os crimes atribuídos à chapa vencedora também foram praticados por outros partidos.
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“Não se pense por um segundo que isso que tratamos aqui foi criação desses partidos alvos da ação [PT e PMDB] ou se tratou de anomalia deles, mas permitiu-lhes desequilibrar a balança. Talvez não em relação aos autores [PSDB], sabemos agora, mas a outros candidatos que concorriam em completa desigualdade”.
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