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SÃO PAULO – A juíza Marta Pistelli, que autorizou a operação da Polícia Civil contra Marcos Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se disse “enganada” pelo delegado de Paulínia (SP), Rodrigo Luís Galazzo, e equipe. As informação são da revista Veja.
Baseado em uma “denúncia anônima”, o delegado e três investigadores armados tiveram autorização para cumprir um mandado de busca e apreensão na casa de Marcos Lula, em busca de “drogas e armamento pesado”. A informação chegara por meio do Disque-Denúncia e a veracidade não foi checada de outra forma, destaca a revista.
Mesmo sem nada encontrar, o delegado e sua equipe levaram dois computadores, CDs, DVDs e pen drives que encontraram na casa — e ainda foram para um segundo endereço, onde também não acharam nada. No dia seguinte à operação, a juíza Marta Pistelli determinou que todos os objetos fossem devolvidos. A magistrada afirmou ainda que o pedido de busca não identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia visitasse apenas um local, e não dois.
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A operação na casa do filho de Lula foi muito criticada, principalmente por aliados do ex-presidente, que acusaram a Polícia de perseguição e abuso. O delegado Rodrigo Galazzo foi afastado pela Secretaria de Segurança Pública do estado e, por ordem do secretário Mágino Alves Barbosa, foi aberto procedimento administrativo ‘para apurar em que condições ocorreu a diligência de buscas’.
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