Jornalista comenta não saber como Aécio virará jogo; ele pergunta: eleitoral ou econômico?

Em sabatina promovida pelo jornal Bom dia Brasil, Aécio disse que resgatará confiança do mercado e que fará ajustes através do crescimento, mas foi questionado sobre como isso vai realmente acontecer

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O candidato à presidência à República Aécio Neves (PSDB) participou de sabatina hoje no jornal Bom dia Brasil, da Rede Globo. Ele criticou o atual governo, destacando que há um intervencionismo absurdo e afirmou que irá resgatar a confiança do mercado ao desaparelhar o Estado. 

“Terei política fiscal absolutamente transparente”, ressaltou, destacando que a candidatura dele “tem sido clara em todas as propostas”. Aécio destacou que a valorização do salário mínimo perde sentido sem o crescimento do PIB e defendeu que fará ajustes na economia através do crescimento do PIB e afirmou que vai aumentar o percentual do investimento em relação ao PIB de 23% para 24% do PIB. 

“Não farei governo de improvisos, de choques, de planos mirabolantes. Farei governo que retomará confiança dos mercados, para melhorar investimento”.“Já na largada, reduzirei taxa de juros de longo prazo” porque o país “não pode correr o risco de um novo improviso”.

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 Depois da jornalista Miriam Leitão comentar que ainda não sabia como Aécio iria virar o jogo, o candidato do PSDB questionou: “eleitoral ou econômico?”, referindo-se tanto pela condição do Brasil não estar crescendo quanto por estar atrás de Marina Silva e Dilma Rousseff nas pesquisas. Porém, ele destacou que está confiante quanto ao resultado do pleito.

“As eleições mudaram depois do dia da morte do meu amigo Eduardo Campos. A candidata Marina conseguiu mais votos por captar o sentimento de mudança”, afirmou, mas destacou que o seu plano é o mais consistente para o País. “A mudança não começa no dia 5 de outubro, começa no dia 1º de janeiro, ninguém tem melhores condições do que nós”, destacou, afirmando que o eleitorado está percebendo isso. 

Aécio ainda negou que vá acabar com o fator previdenciário, caso eleito, amenizando uma fala que havia sido feita na última sexta-feira. “Não disse que acabaria com o Fator Previdenciário; assumi compromisso de discutir alternativa ao longo do tempo. Acabar com o fator previdenciário sem substituí-lo seria leviano”, destacou.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.