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SÃO PAULO – O Japão decidiu nesta terça-feira (16) cancelar a ajuda humanitária de 552 milhões de ienes para Mianmar. O governo de Yasuo Fukuda estudava a medida devido à morte de um jornalista japonês enquanto cobria um protesto contra o governo ditatorial do país do sudeste asiático.
Vídeos da morte do jornalista mostram que provavelmente ele foi atingido por membros da força de segurança que reprimiam o protesto.
Ações do Japão
O primeiro-ministro do Japão disse a repórteres que a decisãoo é um sinal para Mianmar de que o governo está negociando com a comunidade internacional uma solução para o problema no país.
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Fukuda também afirmou que o Japão continuará nos programas de ajuda humanitária através da Unicef.
Em Tóquio, um grupo de jornalistas e outras personalidades da mídia fez um abaixo-assinado para protestar contra a morte do jornalista Kenji Nagai, em Mianmar, e exigir uma explicação do governo do país, além da devolução da câmera com a qual Nagai realizava as filmagens.
União Européia e Estados Unidos
A decisão do Japão de cortar a ajuda humanitária para Mianmar aumentou a pressão sobre os Estados Unidos e países da Europa para também endurecerem o tratamento dado ao país asiático.
Na segunda-feira (15), ministros da União Européia se reuniram em Luxemburgo e decidiram impor sanções às importações de metais preciosos de Mianmar, inclusive restrições à entrada de membros do governo na Europa.
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