Japão se compromete a reduzir importações de petróleo iraniano

Medida traria risco ao país, que depende do óleo para suprir necessidades de energia, ainda maiores após acidente nuclear

Mariana Mandrote

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SÃO PAULO – O Japão planeja reduzir sua dependência do petróleo iraniano em meio à crescente inquietação global com o programa nuclear do país, de acordo com informações de agências internacionais divulgadas nesta quinta-feira (12).

“Nos últimos cinco anos, reduzimos a quantidade de petróleo importado do Irã”, teria afirmado o ministro de Finanças do país, Jun Azumi, durante coletiva de imprensa conjunta com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, em Tóquio. “Quero tomar medidas planejadas e concretas para reduzir ainda mais essa participação, que agora está em 10%”, acrescentou.

As declarações teriam sido uma resposta ao apelo feito por Geithner, que segue os esforços de Washington para punir Teerã devido ao polêmico plano nuclear. O Irã enfrenta perspectivas de cortes nas vendas de petróleo para China, Japão e Índia, seus principais compradores que, juntos, respondem por 40% das exportações brutas. A União Europeia, que também é um grande comprador, já se comprometeu a proibir as importações de petróleo iraniano.

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Risco para os japoneses
Contudo, a redução das importações de petróleo bruto do Irã traria riscos para o Japão, que depende disso para suas necessidades de energia, que aumentaram por conta da diminuição do uso da energia nuclear após o desastre nuclear do ano passado na usina de Fukushima. “Cortar as importações a zero causaria danos imensos”, disse Azumi.

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