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SÃO PAULO – O Japão quer impulsionar as negociações do regime de emissões de gases estufa pós Protocolo de Kyoto. Os novo parâmetros estão entre os temas propostos pelo governo japonês para a reunião do G-8, que tem início nesta segunda-feira (07), no país asiático.
Segundo a Agência Brasil, as mudanças climáticas já foram discutidas na cúpula do ano passado, na Alemanha, quando Canadá, Japão e União Européia (que participa como convidada), defenderam a redução das emissões em 50% até 2050.
Princípios e investimentos
O país asiático defende que três princípios sejam considerados na definição dos parâmetros: flexibilidade e diversidade; compatibilidade entre proteção ambiental e crescimento econômico por meio da conservação de energia e outras tecnologias, e a participação de todos os grandes emissores de gases de efeito estufa, incluindo os países em desenvolvimento.
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O governo japonês também pretende destinar US$ 10 bilhões nos próximos cinco anos para incentivar os países em desenvolvimento a realizar ações voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa, chamada de Parceria para o Esfriamento da Terra, foi anunciada durante o Fórum Econômico Mundial deste ano, em Davos, na Suíça.
Biocombustível
O Japão também irá incentivar a produção sustentável de biocombustíveis. Em junho, o primeiro ministro japonês, Yasuo Fukuda, fez um apelo para que sejam aceleradas as pesquisas sobre o produto de segunda geração, fabricados com matérias-primas que não podem ser utilizadas como alimentos.
Já está em desenvolvimento, pelo governo japonês, um projeto para a produção de etanol a partir da celulose. Na semana passada, em Brasília, o Instituto de Ciência e Tecnologia do Japão firmou acordo com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para pesquisa técnica na área de biomassa.
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Na mesma ocasião, o Japão anunciou a intenção de ampliar a compra de etanol do Brasil. Atualmente, o país asiático depende 100% dos combustíveis fósseis, e pretende reduzir essa dependência em 80% até 2030.
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