Japão considera suspender ajuda humanitária a Mianmar

Morte de jornalista japonês que cobria protestos contra o governo de Mianmar pode resultar em crise diplomática entre os dois países

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O governo japonês considera cortar a ajuda humanitária destinada a Mianmar devido a morte de um jornalista japonês que estava no país cobrindo os protestos contra o governo ditatorial.

Kenji Nagai, de 50 anos, estava fotografando um protesto de budistas e ativistas pró-democracia em Yangon, quando levou um tiro, aparentemente de um soldado que tentava dispersar a multidão.

Retaliação a Mianmar

Na quarta-feira (3), o ministro japonês Masahiko Komura afirmou que o governo japonês quer discutir a possibilidade da suspensão temporária de projetos de ajuda humanitária desenvolvidos pelo Japão em Mianmar. “Mas eu não acredito que seja uma boa idéia cancelar programas que beneficiam as pessoas que mais necessitam”, afirmou o político. Komura também disse que o Japão irá exigir do governo de Mianmar uma rigorosa investigação sobre o tiroteio que resultou na morte do jornalista japonês.

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De acordo com o ministro do exterior, desde 2003, quando o líder pró-democrata Aung San Suu Kyi foi preso, o Japão limitou a ajuda a Mianmar somente para casos humanitários. Em 2006, Tóquio gastou cerca de 3 bilhões de ienes em programas de ajuda ao país.

O governo japonês está sob pressão para decidir se rompe relações ou procura negociar uma solução com o governo de Mianmar, sem interromper a assistência humanitária.

Os Estados Unidos e a Europa aplicaram severas sanções econômicas ao governo ditatorial do país. O Japão, que optou por não ser tão severo, se vê agora forçado pela população e pelo Partido Liberal Democrata a endurecer as relações com Mianmar.

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