Janot pede investigação de Lula, três ministros de Dilma, Cunha e de mais 25 pessoas

Ex-presidente aparece em lista com outras 30 pessoas, entre elas ministros da presidente Dilma

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para colocar o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva como investigado na Operação Lava Jato foi entregue no STF (Supremo Tribunal Federal). Outras 30 pessoas serão investigadas neste, que é o principal inquérito da operação. Entre elas estão os ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva. 

Janot diz: “Embora as investigações da Operação Lava-Jato tenham avançado bastante, ainda há necessidade de se esclarecer os papéis desempenhados por alguns integrantes dessa organização e se já outros envolvidos, bem como corroborar alguns fatos e informações trazidas no bojo dos acordos firmados. Caberá ao ministro Teori Zavascki autorizar ou não a inclusão dos novos investigados no inquérito.”

A petição chegou ao Supremo no dia 28 de abril, mas só foi tornada pública hoje. As pessoas investigadas são:

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– Ex-presidente Lula;
– Ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva;
– Senadores Jader Barbalho e Delcídio do Amaral;
– Deputados Eduardo Cunha, Eduardo da Fonte, Aguinaldo Ribeiro e André Moura; Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortes, Manoel Junior e Henrique Eduardo Alves;
– Assessor especial da presidência da República Giles Azevedo;
– Ex-ministros da Casa Civil Erenice Guerra e Antônio Palocci.

O procurador solicitou abertura de investigação contra o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual; Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da estatal, e Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia.

Ao pedir a inclusão de novos envolvidos no inquérito, que está em andamento desde o ano passado, Janot sustenta que houve um aprofundamento nas investigações. As acusações estão baseadas, principalmente, nas afirmações feitas pelo senador sem partido Delcídio do Amaral (MS) nos acordos de delação premiada.

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