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SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (14) sua segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, desta vez por obstrução de Justiça e organização criminosa.
Outras oito pessoas, suspeitas de arrecadar mais de R$ 587 milhões em propina, são alvos da mesma denúncia: ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS); ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ); o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Rodrigo Rocha Loures. Completam a lista os executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS.
Após suspender os efeitos do acordo de delação da J&F, nesta quinta Janot também pediu a rescisão da delação dos executivos da empresa. Joesley tinha “imunidade” pelo acordo, ou seja, tinha a garantia que não seria denunciado nem preso. Porém, o procurador entendeu que ele descumpriu o acordo ao não entregar todas as gravações que tinha.
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Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Temer é acusado de ser o líder desta organização desde maio de 2016.
Já a acusação contra Temer de obstrução da Justiça refere-se ao suposto aval dado pelo presidente para que a JBS comprasse o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador financeiro Lúcio Funaro, ambos presos.
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