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SÃO PAULO – Após ter acesso a novos áudios entregues há pouco mais de uma semana pelos delatores do grupo J&F, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu revogar a imunidade concedida previamente a Joesley Batista e os demais executivos do grupo. A decisão, que deve ser anunciada ainda nesta sexta-feira, abre caminho para prendê-los ou ao menos que medidas cautelares sejam aplicadas.
Segundo a PGR, além de Joesley, os executivos Ricardo Saud e Francisco de Assis são suspeitos de ocultar informações do processo de colaboração premiada. Eles prestaram depoimento à PGR na última quinta-feira, na sede da instituição, em Brasília.
Em gravação entregue pela própria empresa aos investigadores na quinta-feira da semana passada, Joesley e Saud falam em suposta influência do ex-procurador Marcelo Miller na negociação do acordo e citam os nomes de Janot, outros procuradores e até ministros do Supremo Tribunal Federal.
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