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SÃO PAULO – O Procurador-Geral da República criticou fortemente a votação na Câmara dos Deputados que desfigurou o pacote de medidas anticorrupção e a pressa do presidente do Senado, Renan Calheiros, em votar o projeto. Ele repreendeu também reação da força-tarefa da Lava Jato, que nesta quarta-feira (30) ameaçou abandonar os trabalhos, caso o projeto de abuso de autoridade seja aprovado no Congresso.
Em viagem à China, Janot disse ao jornal Folha de S.Paulo que as declarações dos procuradores de Curitiba podem ter sido “uma reação de cabeça quente” e advertiu: “A resposta tem que ser institucional e profissional”.
Janot também classificou como “inacreditável” a manobra de Calheiros para votar o projeto de abuso de autoridade em regime de urgência e ironizou. “Nem o [velocista jamaicano Usain] Bolt teria tanta velocidade para lançar uma proposta. Não sei qual o espírito de Bolt que foi incorporado no pelo presidente do Senado”, afirmou. A tentativa de Calheiros foi rejeitada pelo plenário do Senado por 44 votos a 14.
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Sobre a votação na Câmara dos Deputados na madrugada de quarta-feira, que alterou diversos pontos-chave das medidas de combate à corrupção, o PGR afirmou que os parlamentares “dizimaram” as propostas. “O que houve foi um massacre, resumiu”, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. O PGR está na China para participar de uma reunião dos BRICS, bloco que inclui, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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