Publicidade
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou nesta segunda-feira (6) que o Itaú Unibanco apresentou proposta de indenização adicional aos cerca de mil funcionários desligados em 8 de setembro, data em que trabalhavam sob regime remoto ou híbrido.
Segundo a entidade, o acordo foi mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região e prevê o pagamento de até dez salários extras, além de R$ 9 mil em valor fixo, 13ª cesta-alimentação e a manutenção da taxa de financiamento imobiliário diferenciada oferecida a empregados do banco.

MP do IOF: arrecadação deve cair de R$ 21,8 bi para R$ 17 bi em 2026, diz relator
A MP tem sofrido desidratações, como o recuo na taxação de debêntures incentivadas e de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e do setor imobiliário (LCIs)

Haddad: “Taxa de juros está excessivamente restritiva. Isso é desrespeito ao BC? Não”
Ministro da Fazenda reforça respeito institucional ao BC e destaca importância do fluxo de informações para decisões técnicas sobre juros
Os ex-funcionários deverão deliberar sobre a proposta em assembleia híbrida marcada para quinta-feira (9). Caso o acordo seja aprovado, a adesão será individual e poderá ser formalizada em até seis meses.
Continua depois da publicidade
Em nota, o Itaú informou que o conteúdo do acordo está sob sigilo judicial a pedido do sindicato até a data da votação.
Demissões e modelo híbrido
O banco negou que os desligamentos caracterizem demissão em massa. Segundo a instituição, as dispensas foram feitas “com base em critérios individuais, sem o objetivo de redução de quadro” e levando em conta a aderência dos empregados às atividades digitais e à jornada de trabalho, conforme registros internos.
O Itaú ainda se comprometeu a manter o modelo de teletrabalho ativo, uma das principais reivindicações do sindicato após as demissões de colaboradores que atuavam integralmente de casa.