Istoé/Sensus mostra polarização entre PT e PSDB com Dilma e Aécio mais próximos

Por outro lado, levantamento divulgado pela revista neste sábado mostrou queda do candidato do PSB, Eduardo Campos; Aécio tem 21,5%, Dilma 32,2% e Campos, 7,5%

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A revista Istoé divulgou, neste final de semana, pesquisa do Instituto Sensus sobre a corrida eleitoral, apontando para um cenário de polarização entre o PT e o PSDB, já que o candidato tucano, Aécio Neves, passou de 19,9% das intenções de voto para 21,5%, enquanto a petista Dima Rousseff caiu 1,8 ponto percentual, de 34% para 32,2% das intenções de voto. Enquanto isso, Eduardo Campos (PSB) também registrou queda, de 8,3% para 7,5%, na pesquisa estimulada com todos os candidatos. Pastor Everaldo (PSC) tem 2,3%. 

Já na pesquisa estimulada com os três principais candidatos, Dilma Rousseff passou de 35% em maio para 34% no levantamento divulgado em junho, enquanto Aécio passou de 23,7% para 24,1%. Enquanto isso, Campos passou de 11% para 11,3%. O número de indecisos ou dispostos a votar em branco aumenta 0,3%, passando de 30,4% para 30,7%. 

De acordo com o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, a queda de Dilma e o crescimento de Aécio mostram uma discreta migração de votos da atual presidente para o candidato do PSDB. 

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Nos cenários de segundo turno, a pesquisa também confirma o crescimento da oposição. Numa simulação de disputa de Dilma com Campos, a diferença a favor da presidenta que era de 14,4 pontos percentuais em maio, caiu para 10,6 pontos percentuais (37,5% X 26,9%) no início de junho. Com Aécio a queda é de 6,7 pontos percentuais para 5,1 pontos percentuais (37,8% X 32,7%).

Por outro lado, tanto os que aprovam quanto os que não aprovam o governo Dilma cresceram, o que mostra um “radicalismo” em relação à gestão presidencial. Cerca de 29,6% viam a administração Dilma como positiva em maio, patamar este que subiu para 34,2% em junho, ou uma expressiva alta de 4,6 pontos percentuais. Já quem avalia o governo como negativo passou de 31,9% para 34,6%, alta de 2,7 pontos percentuais. E diminuiu os que consideram o governo regular, de 34,2% para 29,1%. 

E a Copa do Mundo pode influenciar resultados futuros, com o temor pelo governo de que eventuais problemas na organização possam prejudicar a presidente.  Os brasileiros dão nota 4,7 para a organização do torneio, 60,1% entendem que nos próximos dias vão ocorrer protestos e manifestações com maior intensidade e 56,8% são favoráveis às manifestações.

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A pesquisa ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados entre os dias 26 de maio e 4 de junho. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.