Ipespe: Lula atinge 45% das intenções de votos; percepção de que economia brasileira está no caminho certo chega ao maior valor desde janeiro de 2021

Número de pessoas que acreditam que chance de manter emprego pelos próximos meses é grande ou muito grande atinge maior percentual desde novembro de 2018

Bruna Furlani

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da reunião "Mulheres com Lula para reconstruir o Brasil", (Foto: LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO)

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A nova rodada da pesquisa Ipespe mostrou que o ex-presidente Lula (PT) atingiu 45% das intenções de voto estimulada entre os candidatos à Presidência. encomendada pela XP Inc. Esse foi o maior percentual alcançado por ele desde o começo da pesquisa em janeiro de 2020 e representa um aumento de 1 ponto percentual em relação ao primeiro levantamento de abril, quando as intenções de voto de Lula chegavam a 44%.

Movimento semelhante também foi visto com as intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tiveram uma leve alta de 30% para 31% entre o primeiro e o segundo levantamentos feitos neste mês.

Atrás deles, ficou o candidato Ciro Gomes, com 8% das intenções, levemente abaixo dos 9% registrados na pesquisa anterior. Na sequência, estão João Doria com 3%, mesmo percentual do último levantamento. Em seguida, vem André Janones que registrou leve aumento, ao passar de 1% para 2% e Simone Tebet, que manteve os 2% do primeiro estudo de abril.

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Ipespe
Fonte: Ipespe

Os demais candidatos foram citados na pesquisa, mas não chegaram a 1% das intenções de voto. O estudo foi feito com 1 mil entrevistados, a partir de 16 anos, de todas as regiões do País, entre os dias 18 e 20 de abril. As entrevistas foram feitas por telefone e o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR 05747 2022.

A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Ou seja: se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 delas, o resultado ficaria dentro da margem de erro.

Fonte: Ipespe

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea (quando o eleitor aponta seu candidato sem que nomes sejam apresentados pelo pesquisador), Lula permanece à frente com 38%, contra 36% no primeiro levantamento de abril. Esse é o maior percentual já recebido pelo candidato do PT.

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Já Bolsonaro oscilou um ponto para cima, e agora tem 28%, também a mais alta pontuação desde o início da pesquisa, em janeiro de 2020.

Fonte: Ipespe

Ciro Gomes vem em seguida, com 4%, depois Sergio Moro, João Doria, André Janones e Simone Tebet na sequência, com 1% cada um. Eduardo Leite e Felipe D’Avila foram citados, mas não chegaram a alcançar 1% das intenções de voto na pesquisa espontânea.

Não sabem ou não responderam somaram 19%. Já brancos, nulos ou nenhum foram 7%.

Segundo turno

Em cenários hipotéticos de segundo turno, Lula aparece com 54% dos votos, 20 pontos à frente de Bolsonaro, que marca 34%. Na prática, houve manutenção da vantagem vista há dez dias, quando a diferença entre ambos era de 53% contra 33%.

Na simulação em que o adversário de Lula é Ciro Gomes, o petista vence por 52% a 24%. Já contra João Doria, o ex-presidente tem vantagem de 36 pontos percentuais, marcando 55% a 19%.

Nas outras duas simulações de segundo turno com Bolsonaro testadas na pesquisa, o presidente perde para Ciro Gomes por 46% a 38%, e tem uma pequena vantagem (dentro da margem de erro) contra João Doria, de 39% a 38%.

Percepção sobre a economia e avaliação do governo

Embora as pressões inflacionárias sigam corroendo boa parte do poder de compra dos brasileiros, ao serem questionados se a economia do Brasil está no caminho certo ou errado no momento, 31% dos participantes responderam que está no caminho certo.

Esse foi o maior percentual visto desde janeiro de 2021, quando 34% dos entrevistados defenderam que a economia do País estava no caminho certo. Por outro lado, 62% dos entrevistados disseram que o caminho está errado. O restante (7%) não sabe ou não respondeu.

Chama a atenção também o fato de que boa parcela dos entrevistados acredita que a chance de manter o emprego nos próximos seis meses é muito grande ou grande. Essa foi a resposta de 66% dos ouvidos pelo levantamento. Trata-se do maior percentual já registrado desde novembro de 2018, ou seja, quando essa pergunta passou a ser feita.

Em contrapartida, 24% dos entrevistados defenderam que essa chance é pequena ou muito pequena. Já 7% não sabem ou não responderam e 3% responderam que ninguém na família está trabalhando.

Ao serem questionados sobre a aprovação do governo Jair Bolsonaro, 34% dos participantes responderam que aprovam o governo, contra 62% de pessoas que desaprovam. Esse foi o maior percentual de aprovação alcançado desde junho de 2021. Os 4% restantes, por sua vez, não sabem ou não responderam.

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