Indicado ao STF, Fachin se defende nas redes sociais de acusações de extremismo

Advogado afirma que não é a favor da poligamia e diz que não houve qualquer ilegalidade no período em que atuou como advogado e procurador no Paraná

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Depois de sofrer críticas na imprensa e na internet por defender ideias consideradas radicais, o indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Edson Fachin, iniciou uma campanha nas redes sociais para se defender antes da sabatina no Senado. Por Facebook, Twitter e em um canal no Youtube chamado “Movimento FachinSim”, o advogado respondeu às críticas e rejeitou a pecha de radical, inclusive negando que seja um defensor poligamia. 

A polêmica em torno do candidato a ocupar a cadeira que pertenceu a Joaquim Barbosa na Corte Constitucional e Tribunal de Última instância do Brasil, foi aquecida depois que a revista Veja dedicou uma capa ao ministro na qual explica por que ele deve ser sabatinado com rigor lembrando de diversas declarações polêmicas do jurista. Como consequência, ganhou força neste fim de semana a hashtag #FachinNão, criada por internautas que tentam pressionar o Congresso para que seu nome seja rejeitado pelos senadores quando for levado a Senado nas próximas semanas. 

Em contraposição, o advogado indicado pela presidente Dilma Russeff (PT) criou a hashtag #FachinSim, que aparece em todos os seus vídeos. Além de falar contra seu um suposto radicalismo, Fachin ainda se defende em um dos clipes da acusação de que seria ilegal ter atuado como advogado enquanto era procurador do Estado do Paraná entre 1990 e 2006. 

Continua depois da publicidade

A sabatina de Luiz Edson Fachin no Senado ocorre nesta segunda-feira (11).

Confira o vídeo no qual Fachin explica sua situação de advogado e procurador no PR:

Veja também o vídeo no qual se defende das acusações de radicalismo: