Impostos de Temer, lágrimas de Cunha e PF a pleno vapor: as notícias do radar político

Veja as principais notícias desta quinta-feira no Radar Político

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A quinta-feira começou com mais uma fase da Operação Lava Jato, mas que acabou ofuscada com a bomba da renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara. Se é um sinal do enfraquecimento do peemedebista ou o ensaio de mais uma manobra em busca de se costurar um acordo para livrá-lo da perda do mandato, existem diversas interpretações no meio político. O fato é que o desfecho dessa história se aproxima a cada dia e as lideranças já buscam a melhor posição para o futuro que está por vir.

Confira as principais notícias do Radar Político:

Cunha renuncia à presidência da Câmara e chora ao falar de “perseguição” contra ele e família
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou sua renúncia à presidência da Câmara dos Deputados; ele estava afastado do cargo desde 5 de maio. No pronunciamento, o deputado leu a carta de renúncia que enviou ao primeiro-vice-presidente da Casa. “É público e notória que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra. Somente a minha renúncia poderá por fim a essa instabilidade”, afirmou. Com o anúncio, o atual comandante da casa, Waldir Maranhão (PP-MA), terá até cinco sessões, a contar da publicação e leitura do documento no “Diário Oficial”, para marcar uma eleição. [leia mais clicando aqui]

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Preocupado com racha, Temer quer consenso na sucessão de Cunha
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara já era esperada pelo presidente interino, Michel Temer apelou por um consenso da base aliada para a escolha de um nome para a sucessão do comando da mesa da casa. Em reuniões, o peemedebista demonstrou preocupação com a possibilidade de um racha na base aliada. [leia mais clicando aqui]

Governo Temer vê saída de Cunha com alívio
Conforme noticia o jornal O Estado de S. Paulo, o Planalto encarou o anúncio de Cunha como solução para distensionar o clima de instabilidade que tomou conta da casa. Às vésperas de completar dois meses no cargo, o próprio presidente interino Michel Temer conversou com o deputado afastado e o aconselhou a renunciar ao comando da casa para tentar preservar o mandato. [leia mais clicando aqui]

PF deflagra 32ª fase da Lava Jato e cumpre mandados em São Paulo, Santos e São Bernardo
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (7) a 32ª fase da Operação Lava Jato, cumprindo mandados judiciais em São Paulo, Santos e São Bernardo do Campo. A PF cumpre 17 ordens: 7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. A fase se chama “Caça-fantasmas” e é um desdobramento da 22ª fase, batizada de Triplo X. [leia mais clicando aqui]

Temer vai elevar impostos para cobrir rombo
O presidente em exercício Michel Temer vai recorrer ao aumento de tributos para diminuir o rombo nas contas públicas em 2017. Mesmo assim, a meta de déficit fiscal será superior a R$ 150 bilhões. Na noite desta quarta-feira, 6, após reunião com Temer e a equipe econômica, o senador e relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Wellington Fagundes (PR-MT), informou que a previsão de receitas será elevada com o aumento da Cide (imposto sobre os combustíveis) e recursos com concessões e privatizações. Também estão em análise outros tributos que não dependam do Congresso. Segundo fontes, a elevação da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,60, por exemplo, poderia resultar num reforço de caixa anual de até R$ 15 bilhões. [leia mais clicando aqui]

Comissão aprova fim da exclusividade da Petrobras no pré-sal
Depois de vários adiamentos e tentativas de obstrução da oposição, foi aprovado no início da tarde desta quinta-feira, 7, em comissão especial da Câmara, o relatório do projeto de lei que retira a obrigação legal de a Petrobras liderar todos os investimentos no pré-sal. A aprovação, por 22 votos a 5, teve apoio maciço da base aliada ao Palácio do Planalto. Cinco destaques ao texto foram rejeitados pelos parlamentares. [leia mais clicando aqui]

Moro volta a defender condução coercitiva e diz que alternativa seria prisão temporária
Em despacho que autorizou a deflagração da 32ª fase da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro voltou a defender o instrumento da condução coercitiva, que obriga investigados a irem prestar depoimentos junto à autoridade policial.  Na operação de hoje, Moro recusou o pedido de prisão preventiva ou temporária dos investigados, optando pela condução coercitiva. [leia mais clicando aqui]

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.