Impeachment em maio? Calendário do Cunha é bem mais longo que o do mercado

O documento que circula na Câmara prevê o afastamento provisório de Dilma já no início de maio, mas fim do processo de impeachment em outubro

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Um calendário informal elaborado pelo presidente na Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) circula na Câmara dos Deputados prevendo que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pode se estender até outubro, mês das eleições municipais. As informações são da Agência Estado. 

Cunha conta que a Casa conclui o exame da admissibilidade da ação no máximo em 19 de abril, passando o processo para o Senado até 30 de abril. A votação no plenário do Senado que definirá o afastamento imediato do cargo está prevista para primeira quinzena de maio. Se Dilma for afastada, assume provisoriamente o vice Michel Temer.

A partir da segunda quinzena do mês começaria a contar o prazo de 180 dias de julgamento por suposto crime de responsabilidade. Será nessa sessão que o Senado será presidido pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. Cunha lembra no calendário que, em setembro, o STF será presidido pela ministra Carmén Lúcia.

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O documento prevê o afastamento provisório de Dilma já no início de maio. O que os deputados não contabilizam é o cumprimento dos 180 dias do trâmite no Senado, com apresentação de acusação e contraditório.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.