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SÃO PAULO – Considerado um dos pontos mais negativos do governo Lula, a política de impostos ainda é vista com desaprovação pela maioria dos brasileiros. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pela CNI-Ibope, 52% deles não veem com bons olhos a atuação do Governo no que diz respeito aos impostos.
No entanto, em relação há três meses, o índice de desaprovação da política na área caiu 2 pontos percentuais, já que em março estava em 54%. Já a aprovação aumentou três pontos percentuais no período, passando de 37% para 41%.
Mesmo com um aumento na aprovação, os impostos seguem como uma das áreas mais criticadas pela população. A diferença entre aprovação e desaprovação é de 11 pontos percentuais.
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Já as áreas de segurança pública e saúde registraram piora na avaliação. Segundo o levantamento, 55% desaprovam a primeira área e 53% a segunda. Em relação à última pesquisa, os índices de desaprovação das duas áreas subiu, já que estavam em 52% e 51%, nesta ordem, enquanto a aprovação caiu de 44% para 41% em segurança pública e de 47% para 44% em saúde.
Direto no bolso
A percepção dos brasileiros quanto ao combate à inflação, outro item avaliado pelo estudo, melhorou. De março para junho, o percentual de aprovação subiu de 55% para 57%, enquanto a desaprovação caiu de 38% para 36%.
A diferença entre os índices de aprovação e desaprovação registradas em junho, de 21 pontos percentuais, é a maior desde o início da série histórica, em março de 2006.
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Já em relação ao combate à taxa de juros, o governo Lula manteve-se praticamente estável, caindo um ponto percentual, de 46% para 45%. Já a desaprovação subiu de 44% para 45% em três meses.
A melhora na avaliação dos brasileiros às políticas de combate ao desemprego vem crescendo ininterruptamente. A aprovação passou para 62%. Já a desaprovação diminuiu para 35%.
Outros elementos
Entre os outros itens avaliados, as políticas em relação ao meio ambiente caíram para 57%, ao passo que a desaprovação subiu de 34% para 36%.
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A aprovação das políticas de educação, por sua vez, caiu de 62% para 56%, sendo que a desaprovação subiu de 36% para 41%.
O combate à fome e pobreza também apresentou certa piora na avaliação, sendo que a aprovação caiu de 69% para 67% entre março e junho e a desaprovação cresceu de 28% para 30%. Mesmo assim, diz o instituto, “se mantém como a ação de maior aprovação entre os itens avaliados”.
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