Ibope coloca à prova a estratégia do PT e traz notícia ruim para Bolsonaro

A intensa campanha de Alckmin para aumentar a rejeição de Bolsonaro parece estar funcionando - sua rejeição é a maior entre os concorrentes

Equipe InfoMoney

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A pesquisa Ibope divulgada na última quarta-feira (5) marcou a abertura pra valer da campanha eleitoral.

A forte queda dos indecisos (Brancos/Nulos/Não Sabem) de 38% para 28% ocorre justamente após o início do programa eleitoral na TV e no rádio, em linha com o esperado.

Já o movimento capturado na pesquisa mostra o crescimento de todos os principais candidatos no cenário de primeiro turno justamente em cima desses eleitores. A exceção é Marina Silva, que fica “parada”, com 12% das intenções de voto.

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Por um lado, a lagoa de votos dos órfãos de Lula vai diminuindo, o que coloca à prova a estratégia de transferência do PT, que parece saber disso e prepara pesada campanha para Haddad dentro do Lulismo, como se disputasse uma eleição separada dos outros candidatos. Por outro, a intensa campanha de Alckmin para aumentar a rejeição de Bolsonaro parece estar funcionando – ainda que o deputado tenha crescido marginalmente no cenário estimulado, sua rejeição é a maior entre os concorrentes.

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Ainda distante de se transformar em votos para o candidato do PSDB, os ataques explícitos se expressaram na derrota de Bolsonaro em todos os cenários de segundo turno, exceto para Haddad, de quem aparece apenas 1 ponto percentual na frente.

O comando da campanha de Alckmin espera que, em breve, Jair Bolsonaro comece a aparecer também atrás de Fernando Haddad no cenário de segundo turno, o que seria o momento para estimular um voto útil no tucano com o argumento de que levar o deputado do PSL ao segundo turno seria uma maneira de eleger o candidato do PT. É possível que funcione.

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