Ibope: após vaias na Copa, popularidade de Dilma cai de 36% para 31%

Já no levantamento de intenções de voto para o primeiro turno em relação à pesquisa anterior, Dilma oscilou de 38% para 39%, Aécio passou de 22% para 21% e Campos caiu de 13% para 10%

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Uma nova pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (19) mostrou que a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu em comparação com o último levantamento feito em março. Segundo dados da nova pesquisa, agora 31% dos brasileiros avaliam a gestão da petista como ótima ou boa, 5 pontos percentuais a menos no mesmo comparativo, o mesmo nível mínimo alcançado durante a Copa das Confederações e manifestações de junho do ano passado.

Também apresentaram movimento negativo os indicadores de confiança da população na figura da presidente, ao caírem de 48% para 41%, e o percentual de cidadãos que aprovam seu modo de governar, que minguou de 51% para 44%. Apesar de a pesquisa não ter feito perguntas diretamente relacionadas ao episódio dos xingamentos direcionados a Dilma durante a abertura da Copa do Mundo, no estádio do Itaquerão, a proximidade do evento garante ao levantamento feito uma sensibilidade ainda maior.

Mesmo com os novos indícios de deterioração da imagem da atual presidente, ela segue liderando com sobras a corrida eleitoral, mas com risco claro de segundo turno. De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados declararam que votariam em Dilma no primeiro turno, enquanto o candidato do PSDB, o senador Aécio Neves, tem 21% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 10%. Em quarto lugar, o Pastor Everaldo (PSC), apareceu com 3% dos votos, enquanto os demais candidatos, com 6%

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Como a última pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) não apresentou dados da corrida eleitoral, não é possível fazer comparativos diretos. No entanto, se for usada como parâmetro a última triagem realizada pelo Ibope em 10 de junho, as intenções de voto da presidente se mantiveram estáveis dentro da margem de erro – naquela ocasião, Dilma ficou com 38% do eleitorado, enquanto seu opositor tucano, teve 22% dos votos.

Em um possível segundo turno com Aécio ou Campos, Dilma Rousseff venceria a eleição, com 43% dos votos. Aécio Neves teria 30%, e os votos brancos e nulos somariam 19%. Entre os entrevistados, 8% não quiseram ou não souberam responder. A presidente Dilma Rousseff também venceria se enfrentasse Eduardo Campos no segundo turno. Ela teria 43% dos votos e Campos ficaria com 27%. Os brancos e nulos somariam 21%. Outros 9% não souberam ou não quiseram responder a pesquisa.

A pesquisa ainda revelou que apenas 1% do eleitorado diz não conhecer Dilma o suficiente para poder opinar. Já os dois principais candidatos da oposição contam com um desconhecimento bem maior da população: 20% para Aécio e 25% para campos. No entanto, a candidata à reeleição também é a mais rejeitada pelos brasileiros. Entre os entrevistados, 43% disseram não votariam na presidente de “jeito nenhum”. Esse percentual cai para 32% quando o candidato é Aécio Neves e para 33% no caso de Eduardo Campos.

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A pesquisa contou com 2002 entrevistados em 142 municípios entre os dias 13 e 15 deste mês e foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) com o protocolo BR-00171/2014.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.