Houve pagamento de propina pela Queiroz Galvão para a campanha de Lula em 2006, diz MPF

Além do petista, também há suspeitas de irregularidades sobre o nome de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, morto em 2014, e que teria recebido R$ 10 milhões da construtora

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (2), a Operação Resta Um, 33ª etapa da Lava Jato, e os procuradores encontraram novos indícios contra o ex-presidente Lula. Segundo o Ministério Público Federal, teria havido pagamento de propina pela Queiroz Galvão, construtora alvo dessa nova etapa da investigação, para a campanha do petista em 2006. Os investigadores acreditam que o PT pediu vantagem indevida via doação eleitoral.

Cerca de 150 policiais cumprem 32 mandatos. Dois executivos da companhia — Idefonso Colares e Othon Zanoide — foram presos. Além do petista, também há suspeitas de irregularidades sobre o nome de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, morto em 2014. Acredita-se que a construtora pagou R$ 10 milhões ao tucano.

A nova operação, após cerca de um mês de recesso, reúne informações de corrupção e fraudes nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, na Refinaria Abreu e Lima dentre outras. Segundo a Polícia Federal, a Queiroz Galvão tem o terceiro maior volume de contratos investigados.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.